quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Saúde

Dia 20 de dezembro.
Agradável dia solarengo.
Começa o inverno.
Greve do metro.
Pessoas a caminhar na rua para chegar ao trabalho.
Os trabalhadores do metro procuram, com esta greve, fomentar o exercício físico entre os seus utentes. Trata-se de uma forma inovadora de fazer com que emagreçam uns quantos gramas antes da época natalícia que se aproxima.


Os passageiros deviam agradecer a todos os trabalhadores do Metro por terem esta oportunidade de ganhar saúde!

Desconfio que a CP vai fazer o mesmo na próxima semana para permitir que os seus passageiros treinem para a próxima Meia-Maratona de Lisboa!
«Querem ir passar o Natal a casa? Vão a pé!
E se quiserem treinar para os concursos de “Homem mais forte do Mundo”, levem as prendas às costas que só vos faz bem!!»



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Control and Empower





“…organizations are more likely to succeed if they simultaneously control and empower their employees…”  
  

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Sindicalismo

Como reparei que há já alguns dias que nada era escrito, decidi ir ao baú e recorrer a ideias soltas que surgem ocasionalmente.
Hoje deixo uma questão:
Sentimentos contraditórios, seguramente.
Se por um lado é mais um trabalhador que vai para o desemprego, por outro lado esse trabalhador estava a trabalhar ao serviço do “grande capital financeiro” e da “especulação” por isso merece ser castigado severamente!
Lembrei-me desta ideia ao ver que o BCP tem estado a despedir vários trabalhadores.

Acho que o sindicalista mais duro pensará:
“Estamos a derrotá-los! Eu sabia que este dia ia chegar!!”







Por fim, uma questão:
Porque motivo nas reportagens que passam na televisão sobre sindicatos (onde aparecem sindicalistas) não há alguém que não pareça que foi teletransportado dos anos 80?!?!
É que não há ninguém que pareça que tenha vivido mais de 10minutos no século XXI!
O look de todos os que aparecem (não só dos que falam, mas também dos que estão por trás a corroborar silenciosamente) parece que parou em 1983!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Deficiência Linguística


Para quem não diz os “L” não há nada pior do que receber isto…









…quando pede isto…




  



Nota sobre corrupção:
- Esta deficiência linguística leva a que não exista um único corrompido no país que não diga os “L”. Mesmo que houvesse, o corruptor pensaria no seguinte:
“Mas porque raio é que ele me está a pedir que lhe passe “uvas” por debaixo da mesa?!? Se calhar é mas é daqueles tipos “modernos”… Demasiado modernos!! Eu é que não vou nessas mariquices!!”

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Escolhas Absurdas

Penso que a palavra “fazível” é a palavra-rameira equivalente a exequível.
Porque motivo há de alguém usar “fazível”  quando pode usar exequível?!?!





Após muitas horas de reflexão cheguei à seguinte conclusão:

- Quem usa a palavra “fazível”  opta sempre pelo caminho mais fácil, i.e., pela “palavra-rameira”.


Ou então porque não gosta de exequível...mas nesses casos sugiro que se use a palavra “praticável” ou “factível” . Nunca “fazível” !!


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Elefantes

O último texto levou-me a pensar no seguinte:

Um elefante pode…

…simbolizar lavagens automáticas…







…representar um local de diversão noturna para adultos…







 


…significar uma grande superfície comercial…

 






 
…ser o símbolo dos valores de partidos políticos conservadores…







 


 …ser alvo de culto religioso na Índia…







 

…encarnar uma personagem de animação infantil…







 

Etc, etc, etc…
Enfim, a questão que se coloca é:





quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Apalpar primeiro...

- Nome?
- Joaquim.
- Profissão?
- Decorador.
- Hum?
- Decoro os interiores das casas.
- Ah! Daí o jeito efeminado…
- Precisamente! Para efeitos profissionais, sou gay na vertente mais bicha! Ajuda nas vendas…
- E sem ser profissionalmente?
- Bem, só porque um homem gosta de estar intimamente com outros homens não quer dizer nada sobre a sua orientação!
- Pois, vou colocar apenas uma cruz no quadrado “ganda paneleiro”.
- Ok.
- Idade?
- 35.
- Ok… Então e o que o traz por cá?
- Bem, o que se passa é que só recentemente tomei consciência de uma deficiência visual.
- Vê mal? Ao perto ou ao longe?
- Não é tanto uma questão de distância.
- Então?
- Trata-se de uma questão cromática.
- É daltónico?
- Não! Já lhe disse que só porque um homem gosta de estar intimamente com outros homens não quer dizer nada sobre a sua orientação!
- Não é isso…
- Pois não sou!
- Não é o quê?
- Aquilo que está a insinuar…
- … Que é…?
- Bem, não interessa. Está a ver aquele quadro azul?
- Qual, o preto?
- Não, o azul.
- Ahh, o verde!
- Esse mesmo!
- O que tem esse quadro?
- Para mim ele é rosa!
- Não quer dizer antes “Ela é a Rosa”?
- Não, porque como é azul, quero antes dizer “Ele é Azul”!
- Ok. E mais coisas?
- Como já percebeu, confundo as cores.
- Sim, mas não creio que isso seja um grande problema. Há imensa gente na mesma condição.
- O problema é que isso afeta muito a minha profissão…
- Pois, sendo decorador, imagino que possa ter dificuldade em conjugar a as cores das cortinas e das cadeiras…
- Mais grave ainda!
- Então?
- Ora, sendo eu decorador, há o problema da “mariquice”…
- Pois, você tem que “fingir” a sua orientação…
- Já lhe disse que só porque um homem gosta de estar intimamente com outros homens não quer dizer nada sobre a sua orientação!
- Adiante…
- O problema é que no outro dia precisei de lavar o carro…
- E confundiu a cor do detergente?
- Pior! Fui a uma lavagem automática, a pensar que estava a ir ao Elefante Azul…

… e quando dou por mim estou envolto em água e detergente no Elefante Branco!


- E?
- E que se os meus clientes desconfiam que eu não sou nem um bocadinho gay, nunca mais trabalho!!!
- Olhe, o conselho que lhe dou é o seguinte:

Apalpe primeiro! Sempre! Mesmo que seja um elefante…

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Diferenças

Às vezes dou por mim a pensar que se utiliza em demasia a palavra “justiça” em detrimento de “justeza”.
De acordo com o Priberam:
Justiça
 (latim justitia, -ae, conformidade com o direito, equidade, bondade)
s. f.
s. f.
1. Prática e exercício do que é de direito.
2. Conformidade com o direito.
3. Direito.
4. Rectidão.Retidão.Retidão.
5. Magistrados e outros indivíduos do foro.
6. Poder judicial.Poder judiciário.
7. Lei penal.
8. Punição jurídica.
9. Uma das quatro virtudes cardeais.
de justiça: justo; merecido.
fazer justiça: obrar ou julgar segundo o que é justo.







justeza |ê|
s. f.
s. f.
1. Qualidade do que é justo.
2. Exactidão.Exatidão.Exatidão.
3. Certeza.
4. Precisão.
5. Conveniência.
6. Propriedade.







Enfim, apenas acho que se devia usar mais vezes o termo “justeza”…

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Hidden Flaws in Strategy



“…most of us prefer being precisely wrong rather than vaguely right.”
“…only one thing is worse than making a huge strategic mistake: being the only person in the industry to make it.”
Charles Roxburgh

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Taxistas


O índice Big Mac foi criado pela Revista “The Economist” em 1986 e continua a ser publicado como medida para comparar a Paridade de Poder de Compra(PPC) entre duas moedas.
A PPC ajuda a comparar níveis de rendimento entre países.



Como forma de comparar o desenvolvimento civilizacional proponho a criação do “Índice Taxi”.






Em que consiste o “Índice Taxi”?
Consiste em inquirir um taxista representativo da classe de cada país sobre determinados assuntos.
Consoante as respostas dadas efetuar-se-ia uma extrapolação para o próprio país, e assim comparar o desenvolvimento civilizacional dos países.
As perguntas seriam agrupadas por grandes grupos : imigração, direitos humanos, igualdade, racismo, xenofobia, etc.

Pensei até numa lista de questões possíveis:
1)    É a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo/paneleiros?
2)    É a favor da adoção de crianças por casais homossexuais/maricas?
3)    Os estrangeiros no país roubam os empregos aos nacionais?
4)    São para expulsar?
5)    E os pretos, ciganos e monhés?
6)     Aborto é crime?
7)    O que fazer aos sindicatos?
8)    A religião devia ser obrigatória ou proibida?
9)    Os bancos são bons ou são todos uma “cambada de gatunos”?
10) O parlamentarismo é necessário ou são todos uma “cambada de gatunos”?
11) O Presidente da República é necessário ou são todos uma “cambada de gatunos”?
12) A democracia é necessária ou são todos uma “cambada de gatunos”?
13) Touradas: tradição ou crime?
14) Forcados: coisa de macho ou gay?
15) Sapatos de salto alto: coisa de macho ou gay?
16) Nené: filho ou filha?
17) As mulheres podem trabalhar fora de casa?
18) E as outras para além das “mulheres da vida”?
19) A tropa deve estar vedada a gays, mulheres e ciganos?
20) RSI é bom ou ou são todos uma “cambada de gatunos”?
21) As mulheres podem conduzir?
22) E sabem fazê-lo?
23) Discute futebol com uma mulher?
24)

Não se trata de uma lista fechada mas antes de uma lista que se vai adaptando às circunstâncias.
O modo para a construção do “Índice Táxi” consiste em colocar estas questões a 10 taxistas aleatórios das várias cidades que entrarem no Índice.
Por cada resposta é atribuída uma pontuação, sendo que depois de feita a média da cidade é feito um ranking para se determinar qual a cidade mais avançada em termos civilizacionais.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

How strategists lead





"A great strategy, in short, is not a dream or a lofty idea, but rather the bridge between the economics of a market, the ideas at the core of a business, and action."




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

"O Meu Centro de Custo"


Quando a jovem e inocente Judy Bramble encontrou pela primeira vez o impetuoso e fascinante milionário Charles George, começou entre eles um affair sensual que lhes mudou a vida para sempre.
Assustada e intrigada pelas singulares interpretações contabilísticas de George, Judy exige um compromisso total com as normas existentes. Com medo de ser preso por não respeitar todos os pontos dos normativos, ele aceita. Agora Judy e George têm finalmente tudo o que desejavam - o rigor dos números, as contabilizações corretas, a informação atempada, uma sabedoria incalculável - e todo um mundo de possibilidades à sua espera.
Mas ela sabe que respeitar as normas contabilísticas não será fácil, e que vai implicar ultrapassar barreiras que nenhum deles poderia prever. Judy vai ter de aprender a partilhar o centro de custo de George sem sacrificar a sua identidade.
E ele terá de aprender a superar o seu obsessivo impulso de controlar todas as despesas, enquanto se debate com os demónios do seu terrível passado onde o rigor contabilístico estava ausente.
E quando tudo parece estar conjugado para que ambos consigam finalmente ultrapassar os maiores obstáculos, o destino conspira para tornar dolorosamente reais os maiores medos de Judy.
“O Meu Centro de Custo” é o maior fenómeno literário de 2012. Traduzido em mais de 40 línguas, vendeu em poucos meses cerca de 50 milhões de cópias em todo o mundo.








sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Nomes


O nome que os pais escolhem diz muito sobre o que projetam para os seus filhos.

O que é que isto quer dizer?

Quando um pai decide registar a sua filha com o nome de “Marlene” ,  “Jéssica”,  “Marise” , “Soraia” ou “Mara” não pode ter muitas esperanças no futuro da prole…









Já quando se decide chamar um rapaz de “Manolo”, “Ramón”, “Jonas” ou “Vito” o futuro também fica logo condicionado…
  




segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Regresso Às Aulas

Ingredientes antes do regresso às aulas:
Ansiedade.
Uma pitada de angústia também.
Sempre aquela excitação.
Um pouco de nervos.


“Será que vou fazer novos amiguinhos?
Será que vou manter os amiguinhos antigos?
Será que está tudo igual?
O que vai ser deste ano?”



Pronto, já passou…