terça-feira, 27 de novembro de 2012

Escolhas Absurdas

Penso que a palavra “fazível” é a palavra-rameira equivalente a exequível.
Porque motivo há de alguém usar “fazível”  quando pode usar exequível?!?!





Após muitas horas de reflexão cheguei à seguinte conclusão:

- Quem usa a palavra “fazível”  opta sempre pelo caminho mais fácil, i.e., pela “palavra-rameira”.


Ou então porque não gosta de exequível...mas nesses casos sugiro que se use a palavra “praticável” ou “factível” . Nunca “fazível” !!


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Elefantes

O último texto levou-me a pensar no seguinte:

Um elefante pode…

…simbolizar lavagens automáticas…







…representar um local de diversão noturna para adultos…







 


…significar uma grande superfície comercial…

 






 
…ser o símbolo dos valores de partidos políticos conservadores…







 


 …ser alvo de culto religioso na Índia…







 

…encarnar uma personagem de animação infantil…







 

Etc, etc, etc…
Enfim, a questão que se coloca é:





quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Apalpar primeiro...

- Nome?
- Joaquim.
- Profissão?
- Decorador.
- Hum?
- Decoro os interiores das casas.
- Ah! Daí o jeito efeminado…
- Precisamente! Para efeitos profissionais, sou gay na vertente mais bicha! Ajuda nas vendas…
- E sem ser profissionalmente?
- Bem, só porque um homem gosta de estar intimamente com outros homens não quer dizer nada sobre a sua orientação!
- Pois, vou colocar apenas uma cruz no quadrado “ganda paneleiro”.
- Ok.
- Idade?
- 35.
- Ok… Então e o que o traz por cá?
- Bem, o que se passa é que só recentemente tomei consciência de uma deficiência visual.
- Vê mal? Ao perto ou ao longe?
- Não é tanto uma questão de distância.
- Então?
- Trata-se de uma questão cromática.
- É daltónico?
- Não! Já lhe disse que só porque um homem gosta de estar intimamente com outros homens não quer dizer nada sobre a sua orientação!
- Não é isso…
- Pois não sou!
- Não é o quê?
- Aquilo que está a insinuar…
- … Que é…?
- Bem, não interessa. Está a ver aquele quadro azul?
- Qual, o preto?
- Não, o azul.
- Ahh, o verde!
- Esse mesmo!
- O que tem esse quadro?
- Para mim ele é rosa!
- Não quer dizer antes “Ela é a Rosa”?
- Não, porque como é azul, quero antes dizer “Ele é Azul”!
- Ok. E mais coisas?
- Como já percebeu, confundo as cores.
- Sim, mas não creio que isso seja um grande problema. Há imensa gente na mesma condição.
- O problema é que isso afeta muito a minha profissão…
- Pois, sendo decorador, imagino que possa ter dificuldade em conjugar a as cores das cortinas e das cadeiras…
- Mais grave ainda!
- Então?
- Ora, sendo eu decorador, há o problema da “mariquice”…
- Pois, você tem que “fingir” a sua orientação…
- Já lhe disse que só porque um homem gosta de estar intimamente com outros homens não quer dizer nada sobre a sua orientação!
- Adiante…
- O problema é que no outro dia precisei de lavar o carro…
- E confundiu a cor do detergente?
- Pior! Fui a uma lavagem automática, a pensar que estava a ir ao Elefante Azul…

… e quando dou por mim estou envolto em água e detergente no Elefante Branco!


- E?
- E que se os meus clientes desconfiam que eu não sou nem um bocadinho gay, nunca mais trabalho!!!
- Olhe, o conselho que lhe dou é o seguinte:

Apalpe primeiro! Sempre! Mesmo que seja um elefante…