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sábado, 16 de novembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Village People PT
De acordo com a wikipedia, os Village People foram criados
nos anos 70 do séc. XX nos EUA.
Continuando a wikipediar,
é possível verificar que “banda ficouconhecida por apresentar-se com fantasias que evocavam símbolos de"masculinidade": um policial, um índio norte-americano, um cowboy, um operário, um soldado e um motociclista”.
Ei-los:
Passados quase 40 anos, como é que seriam os 'Village People
Portugueses'?
Após muito pensar, acho que os VPP teriam:
I.
um forcado – é
preciso ser muito másculo para enfrentar um toiro de calças justas e colete
florido;
II.
um estivador – há qualquer coisa nos trabalhos portuários…;
III.
um sindicalista – daqueles de linha dura, de bigode farfalhudo e tudo!;
IV.
um membro de um partido extrema-direita – com poses militaristas!;
V.
um campino- montado
a cavalo e com um pau enorme nas mãos não engana ninguém…;
VI.
e um membro de uma claque!- a rebentar petardos sempre que começa a cantar…
E pronto, é só pegar na ideia e criar a maior boys-band de
sempre!
PS: acho injusto não
haver alguém que tenha estudado num colégio militar… Por isso, o membro da
claque pode ser simultaneamente antigo estudante de um colégio daqueles em que ‘rapariga
não entra’. Agora a banda parece credível!!
terça-feira, 5 de novembro de 2013
A ‘minha tese’ sobre a entrevista
Ontem à noite consegui ver a tão esperada
entrevista.
Confesso que fiquei um pouco desiludido.
Passo a explicar.
Tal como Nietsche um dia disse, “os
fortes aspiram a separar-se e os fracos a unir-se”.
Ora, foi precisamente nisso que pensei
quando, ao ver a postura do entrevistado, me lembrei do que Freud tinha dito,
mais concretamente quando ele constatou que “a deformação que constitui um
lapso tem um sentido.”
Terá mesmo? Nesta altura a questão que eu
colocava era a seguinte: será que o entrevistado sentiu, tal como Fanny
Rodrigues, que “Foi bom voltar ao confessionário, foi bom rever a minha Teresa
Guilherme”?
Neste caso, teríamos que substituir a Teresa
Guilherme pelo Daniel Oliveira, mas não duvido que o sentimento era o mesmo!
Para além do ponto anterior, parece-me
impossível não associar este sentimento ao que era colocado ao Eça quando dizia
que “Hoje crédito não temos, dinheiro também não”.
Curioso pensar como estas
citações permanecem atuais, não?
É interessante ver o gosto que o
ser humano tem para usar citações com alguma antiguidade e depois concluir que
ainda se mantém atuais…
Ora, esta consideração podia
levar-me a uma nova dissertação, mas prefiro apenas referir o que Mário Soares
disse no início da década de 80, nomeadamente “A CGTP
concentra-se em reivindicações políticas com menosprezo dos interesses dos
trabalhadores que pretende representar”.
Mas citar um físico não é muito sexy, pelo que retiro a minha última
citação, e substituo-a por uma afirmação de um filósofo, um pensador!
Por isso, ao abordar a vida
privada, o entrevistado disse, e bem!, que, tal como Manuel Maria Carrilho
afirmou recentemente, “A vítima sou eu e os meus filhos”.
Claro que uma entrevista não
poderia ficar completa sem abordar o tema futebol. Ao invés de usar a citação
atribuída a João Pinto, lateral do Porto nos anos 80/90, acho melhor referir,
tal como o Presidente do clube do entrevistado outrora disse, que caso o livro
não fosse publicado, “Caía o caos e a Trindade”.
Chegados ao momento final, com a
apoteótica pergunta “O que dizem os seus olhos?”, não pude
deixar de pensar na desilusão que a resposta configurou.
Em suma, a entrevista pareceu-me um mero
exercício de petulância de alguém que gosta de consultar os sites e livros de
citações, tal como este http://www.citador.pt/index.php
, de onde retirei a quase totalidade das citações usadas.
Para acabar, não posso deixar de colocar aqui
uma última citação de um filósofo francês. Como é sabido, citar autores franceses proporciona à pessoa que os citam
um ar de sofisticação e elevação, mesmo que a citação seja completamente
desajustada e desprovida de sentido. Mas isso, pouco importa!
Reafirmo apenas o
que já dizia Montesquieu, nas suas próprias palavras originais, “Un tronc si noble et belle, mais ne
peut pas maître branches dorées”!
Claro que eu não
percebo nada de francês do século XVIII, mas usando o Google Tradutor cheguei a
expressão acima, o que reforça a minha grandeza intelectual!
Limitei-me apenas
a traduzir para francês a seguinte citação retirada do site acima referido:
“De um tronco tão nobre e tão belo, não podem nascer
senão ramos de ouro.”
Mas pareceu-me
enriquecedor (da minha pessoa!) colocar aqui uma citação de um filósofo francês
tal como o Google Tradutor acredita que ele terá dito.
Chama-se a isto
“erudição”, e no fundo, é isto “o que dizem os meus olhos”…
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