Aqui vai uma breve descrição sobre a opinião que tenho
acerca dos 10 (!) candidatos.
Henrique Neto:
Um “early adopter” que vem provar que não é preciso ser jovem para se ter
ideias inovadoras e antecipar tendências. Por que afirmo isto? Foi dos
primeiros a criticar (sinceramente) o ex-PM-ex-prisioneiro
44-agora e sempre Engº-José Sócrates e numa altura em que ainda não era “cool”
ter essa atitude. Como qualquer “early adopter”, usa os produtos quando estes
ainda têm alguns defeitos que são corrigidos nas versões posteriores.
Sampaio da Nóvoa:
Quem? Antes da campanha só era conhecido na rua dele pelos vizinhos que iam
às reuniões de condomínio, onde sobressaía tanto pelo que dizia como pelo que
não fazia. Por outras palavras, era o “chato” que prolongava as reuniões
durante horas quando se discutia o ponto “Outros Assuntos de Interesse Geral”,
mas que nunca apresentava uma solução para os problemas concretos do prédio.
Cândido Ferreira:
Um “laggard” ou um membro da “late minority”. (em português, um “retardado”?) Apresenta-se nestas eleições usando
uma pera, quando o que está na moda é a barba. No início da década de 90 do
séc. XX podia ter algumas hipóteses, mas em 2016…
Edgar Silva: Apresenta-se
como “Madeirense”, “Comunista” e “ex-Padre”. Nunca vi uma pessoa reunir tantos eufemismos
para “pedófilo”.
Jorge Sequeira:
O candidato da esperança: da esperança que o Gustavo Santos também possa vir
a ser um dia Presidente da República!
Vitorino Silva:
Calceteiro e participante de “reality shows”. Resta saber se propõe transformar
as reuniões do Conselho de Estado em “noites de nomeações e/ou saídas” apresentadas
pela Teresa Guilherme. Seria interessante a TG começar a fazer “panelinha” para
um romance entre o Mário Soares e a Catarina Martins (assumindo que esta entra no próximo Conselho por convite, assim como a
Fanny entrou na Quinta…).
Marisa Matias:
A “piada” sobre o Sporting poder vir a ser Campeão ter-lhe-á rendido alguns
votos na faixa do eleitorado que também gosta dos “Malucos do Riso” e do Teatro
de Revista. Também pode ter tido o efeito contrário. Uma coisa é certa, não
deixa de ser um contrassenso para quem diz defender os “fracos e oprimidos” e
depois ir fazer piadas sobre o Sporting de Lisboa, ao mesmo tempo que revela
uma “preguiça intelectual para compreender as coisas”: fazer piadas com o
Sporting de Lisboa é muito fácil…
Maria de Belém: Podia
ser a “única candidata mulher”, mas há a Marisa; Podia ser a “única candidata
socialista”, mas há o Nóvoa; Podia abrir a discussão sobre “quem tem o apoio do
maior socialista vivo”, mas o Almeida Santos morreu; Podia ter “dignidade e ser
ética”, mas não abdica da subvenção vitalícia. Podia ganhar estas eleições, mas…
Marcelo Rebelo de
Sousa: Todas as tascas têm um gajo que passa o dia inteiro a opinar
sobre tudo e todos, conhecido como o “Bêbado da Tasca”. Deve ser alguma
exigência da AHRESP ou da ASAE. No início os clientes habituais ainda o interrogam:
“Mas tu não dizias o contrário sobre […inserir
o assunto…] aqui há tempos?” O BdT
continua a falar e deixa os clientes confusos, mas, ao mesmo tempo, consegue
entreter todos. Quando não está, sente-se a falta dele, mas, no fundo, ninguém o
leva muito a sério. Afinal, trata-se do “Bêbado da Tasca”.
Vou agora "refletir"...