Para quem não sabe quem é “Il Trap” deixo aqui um pequeno apontamento da minha história pessoal.
Quando era um jovem petiz, um dos meus passatempos consistia em jogar jogos de computador.
Entre os vários tipos de jogos, gostava particularmente dos jogos em que encarnava a figura de um treinador de futebol.
Nessa altura, os campeonatos mais influentes na Europa eram o Inglês e o Italiano. Por isso apenas existiam versões desses países…
Ora, já em tenra idade a minha cabeça permitia-me vaguear pelas ruelas da imaginação: tendo eu a necessidade de assumir um nome virtual nos jogos, as minhas escolhas iam sempre para “Alex Pratason”, em caso de jogar a versão inglesa, ou “Alessandro Pratattoni”, na versão italiana.
Anos mais tarde, em 2004, quando é anunciado o nome de “Il Trap” para acabar com o jejum, o entusiasmo cresce ao mesmo tempo que recordava os tempos de infância/adolescência…
Em maio de 2005, em simultâneo com a troca do Papa, quando finalmente se consegue dizer por todo o país “Habemus Campeone”, digo para mim próprio:
“Vou personalizar uma camisola do Benfica com o número ‘31’ e o nome ‘Pratattoni’!”
Infelizmente, e ao contrário do que a imprensa atual relata, o ‘Portugal de 2005’ não estava para um estudante universitário como o ‘Dubai de 2013’ está para um magnata do petróleo…
Ainda hoje tenho pena de não ter comprado a camisola!
E pronto, ficam aqui a saber qual a minha “mala Chanel”…
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