segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Coisas


…ele suicidou-se com dois tiros nas costas!




 
 

 

…e mais um tiro na boca porque estava com sede!
 

 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Conflict


 
“Conflict may be beneficial because it encourages self-criticism, creativity and necessary change.”
 



terça-feira, 12 de novembro de 2013

Village People PT


De acordo com a wikipedia, os Village People foram criados nos anos 70 do séc. XX nos EUA.



Ei-los:
 

 
 
Passados quase 40 anos, como é que seriam os 'Village People Portugueses'?
 
 
 
Após muito pensar, acho que os VPP teriam:
        I.            um forcadoé preciso ser muito másculo para enfrentar um toiro de calças justas e colete florido;
      II.            um estivadorhá qualquer coisa nos trabalhos portuários…;
    III.            um sindicalistadaqueles de linha dura, de bigode farfalhudo e tudo!;
    IV.            um membro de um partido extrema-direitacom poses militaristas!;
      V.            um campino- montado a cavalo e com um pau enorme nas mãos não engana ninguém…;
    VI.            e um membro de uma claque!- a rebentar petardos sempre que começa a cantar…
E pronto, é só pegar na ideia e criar a maior boys-band de sempre!
 
PS: acho injusto não haver alguém que tenha estudado num colégio militar… Por isso, o membro da claque pode ser simultaneamente antigo estudante de um colégio daqueles em que ‘rapariga não entra’. Agora a banda parece credível!!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A ‘minha tese’ sobre a entrevista


 
 
Ontem à noite consegui ver a tão esperada entrevista.

Confesso que fiquei um pouco desiludido. Passo a explicar.

Tal como Nietsche um dia disse, “os fortes aspiram a separar-se e os fracos a unir-se”.
 

Ora, foi precisamente nisso que pensei quando, ao ver a postura do entrevistado, me lembrei do que Freud tinha dito, mais concretamente quando ele constatou que “a deformação que constitui um lapso tem um sentido.”

Terá mesmo? Nesta altura a questão que eu colocava era a seguinte: será que o entrevistado sentiu, tal como Fanny Rodrigues, que “Foi bom voltar ao confessionário, foi bom rever a minha Teresa Guilherme”?

Neste caso, teríamos que substituir a Teresa Guilherme pelo Daniel Oliveira, mas não duvido que o sentimento era o mesmo!

 
Para além do ponto anterior, parece-me impossível não associar este sentimento ao que era colocado ao Eça quando dizia que “Hoje crédito não temos, dinheiro também não”.

 
Curioso pensar como estas citações permanecem atuais, não?
É interessante ver o gosto que o ser humano tem para usar citações com alguma antiguidade e depois concluir que ainda se mantém atuais…

Ora, esta consideração podia levar-me a uma nova dissertação, mas prefiro apenas referir o que Mário Soares disse no início da década de 80, nomeadamente A CGTP concentra-se em reivindicações políticas com menosprezo dos interesses dos trabalhadores que pretende representar”.

 
Nem mais! Isto para não falar do que o Einstein afirmou sobre o dinheiro e o egoísmo, que foi O dinheiro atrai o egoísmo e arrasta consigo o desejo irresistível de dar-lhe mau uso”.


Mas citar um físico não é muito sexy, pelo que retiro a minha última citação, e substituo-a por uma afirmação de um filósofo, um pensador!

Por isso, ao abordar a vida privada, o entrevistado disse, e bem!, que, tal como Manuel Maria Carrilho afirmou recentemente, “A vítima sou eu e os meus filhos”.

 
Claro que uma entrevista não poderia ficar completa sem abordar o tema futebol. Ao invés de usar a citação atribuída a João Pinto, lateral do Porto nos anos 80/90, acho melhor referir, tal como o Presidente do clube do entrevistado outrora disse, que caso o livro não fosse publicado, “Caía o caos e a Trindade”.

 
Chegados ao momento final, com a apoteótica pergunta “O que dizem os seus olhos?”, não pude deixar de pensar na desilusão que a resposta configurou.

 
Lembrei-me do que Cesare Pavese tinha pensado quando afirmou que “é inútil e prejudicial lamentarmo-nos perante o mundo.

 
Em suma, a entrevista pareceu-me um mero exercício de petulância de alguém que gosta de consultar os sites e livros de citações, tal como este http://www.citador.pt/index.php , de onde retirei a quase totalidade das citações usadas.

 Claro que a entrevista cumpriu com o objetivo de satisfazer os desejos mais íntimos daqueles que vibram com tudo o que o entrevistado diz!

 
Para acabar, não posso deixar de colocar aqui uma última citação de um filósofo francês. Como é sabido, citar autores franceses proporciona à pessoa que os citam um ar de sofisticação e elevação, mesmo que a citação seja completamente desajustada e desprovida de sentido. Mas isso, pouco importa!

 
Reafirmo apenas o que já dizia Montesquieu, nas suas próprias palavras originais, “Un tronc si noble et belle, mais ne peut pas maître branches dorées”!
 

Claro que eu não percebo nada de francês do século XVIII, mas usando o Google Tradutor cheguei a expressão acima, o que reforça a minha grandeza intelectual!

Limitei-me apenas a traduzir para francês a seguinte citação retirada do site acima referido: 

“De um tronco tão nobre e tão belo, não podem nascer senão ramos de ouro.”

 
O que é isto tem a ver com o tema? Absolutamente nada!

Mas pareceu-me enriquecedor (da minha pessoa!) colocar aqui uma citação de um filósofo francês tal como o Google Tradutor acredita que ele terá dito.

 
Chama-se a isto “erudição”, e no fundo, é isto “o que dizem os meus olhos”…